O tempo
- Catarina M.
- 5 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de jul. de 2024
Ouça esta canção e viva a mesma sensação que eu tive enquanto escrevia.
É engraçado como o tempo é relativo.
Quantos anos eu tenho?
Quantas vidas já foram vividas por mim?
Se eu for refletir sobre o tempo e seu sobressalto em nossa vida
eu tão somente seria…
Nada.
Se o tempo é isso tudo que ele diz ser,
por que que o meu tempo é diferente do seu agora?
Se o tempo é uma contagem singular de algum evento natural
por que somos tão aprisionados à ele?
Eu poderia criar a minha própria unidade de tempo,
Então nós teríamos vividos mais de 100 anos juntos,
seria bonito ou loucura?
Para mim o tempo é subjetivo,
é relativo as nossas percepções.
É incontável as vezes que ele se esvai por entre os nossos dedos.
Mas existe um lugar…
um lugar onde ele não pode nos tocar,
onde eu encontro o meu segundo lar,
onde a vida não descobre o seu ponto final.
Onde eu realmente posso te encontrar…
Nos sonhos.
Os sonhos são intocados pelo tempo,
pode se viver eternamente ou brevemente.
Mesmo assim, os sonhos são intocados pelo tempo.
São genuinamente únicos, imensos e profundos.
São reais?
A falta que eu sinto de você é.
E sabendo que hoje você mora nas estrelas,
eu te encontrei nelas...
e nos sonhos...
e nos beijinhos de coco que eu farei.
Lembro com nostalgia os dias que minha mãe fazia beijinho de coco e este era o doce preferido do meu querido pai. Tanto que ele nem esperava esfriar e já corria pegar a travessa ainda quente para colocar no congelador, na ansiedade de logo comer. Era um momento tão pequeno na imensidão do nossos dias, mas ele ficou marcado na minha memória. E hoje, todas as vezes que faço o mesmo doce, lembro com sorriso e dorzinha no coração desses momentos e dele.
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