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Sedimentar

  • Foto do escritor: Catarina M.
    Catarina M.
  • 5 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 25 de jul. de 2024

Ouça esta canção e viva a mesma sensação que eu tive enquanto escrevia.

Eu achei que tinha asas

até que essas renunciaram a mim.

Então, percebi que as tuas falas eram rasas,

e me fizeram prisioneira de ti.


Como nunca percebi?

Como pude deixar a escassez

preencher a parte mais importante de mim?


Do pouco que me cabia,

tudo que me pertencia era... Incontáveis faltas, poucas sobras

e as migalhas que colhi.


E as asas?

essas pertenciam á ti.


Confesso que o meu corpo

suportará a dor da falta.

Agora, confio ao meu peito,

os pedaços do meu coração.


Sinto meus sentimentos se esvaírem,

como areia sedimentando em minhas mãos.

Então, aos poucos, os vejo sumirem,

igual ao findar de uma triste canção.


Em meio aos meus fragmentos

encontro um centelha de esperança

ecoando em meus pensamentos:


"Eu ainda moro em mim."


Tão logo chegará um amanhã

e poderei sentir a liberdade dentro de mim.


E assistir ao resplandecer de um novo começo

e não de um absoluto fim.


Por vezes não entendemos que a cada fim nascerá novos começos. E assim como na vida, no amor seguimos a mesma premissa. A cada fim de um amor, dois nascem dele... e chegará o dia em que não haverá mais dor para suportar.

 
 
 
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